Philip Davies, juntamente com outros membros do partido, criticou os ministros, alegando que eles adotaram uma postura elitista ao impor políticas de repressão, através das verificações financeiras que prejudicam os apostadores comuns.
Davies expressou sua discordância em relação à abordagem do governo, descrevendo-a como arrogante e injusta para com os apostadores.
Ele ressaltou que o partido costumava valorizar a liberdade individual e a responsabilidade pessoal, o que contrasta com as atuais políticas que parecem penalizar os apostadores comuns.
Além disso, Kate Kniveton, representante de Burton, levantou preocupações sobre a possível invasão de privacidade resultante das verificações propostas.
Enquanto isso, o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte (DCMS) defendeu sua posição, argumentando que as medidas são essenciais para proteger as pessoas de perdas financeiras significativas. Eles enfatizaram a implementação de verificações simples e não invasivas para evitar danos financeiros graves.
Debate sobre políticas de repressão chegaram às corridas de cavalo
O debate sobre as políticas de jogo também se estendeu para a indústria de corridas de cavalos, com preocupações sobre potenciais demissões.
A British Horseracing Authority alertou para a possibilidade de até 1.000 empregos perdidos devido às restrições financeiras propostas.
Apesar das preocupações, o DCMS reiterou o compromisso do governo em apoiar o setor de corridas de cavalos, reconhecendo sua importância cultural e histórica. No entanto, eles enfatizaram a importância de medidas financeiras para evitar danos relacionados ao jogo.
Com a crescente oposição às políticas governamentais, os deputados estão reconsiderando as medidas propostas, especialmente após uma petição contra a repressão ao jogo receber mais de 100.000 assinaturas.
Ao mesmo tempo, uma pesquisa da GambleAware revelou forte apoio público a verificações financeiras aprimoradas para proteger os jogadores em risco.
Cassinos online e demais plataformas já trabalham com políticas de proteção
Vale destacar que atualmente, muitas plataformas de jogos online, como os próprios cassinos online, trabalham com ferramentas para mitigar os danos financeiros aos jogadores.
Por exemplo, muitas plataformas possuem área de: Jogo Responsável, onde é possível ter acesso a conteúdos relacionados ao controle financeiro sobre os jogos.
Além disso, existem sim, ferramentas nas plataformas de apostas, que podem reduzir as perdas dos jogadores. Dentre essas ferramentas, existem os limites de depósitos e apostas.
Há também alertas sobre atividade, além de um sistema de pausa, para que o jogador interrompa a atividade por algum tempo. Outra medida oferecida é a autoexclusão. Desse modo, o jogador consegue se controlar, mitigando os prejuízos que os jogos de cassino online podem proporcionar.
Brasil já enfrenta alguns problemas relacionados a aposta
Com a entrada de mais plataformas de apostas, como cassino ao vivo, casas de apostas e outros, o Brasil começa a conviver com o vício em jogos.
Em reportagem feita pelo E-Investidor, do Estadão, Marcelo Palácio, Gerente de Acolhimento da clínica terapêutica Casa Despertar do Ceará, falou um pouco sobre o vício no jogo.
Veja mais:
Marcelo Palácio – Gerente de Acolhimento da clínica terapêutica Casa Despertar
“A dependência por apostas é semelhante à dependência química. O vício faz com que a pessoa coloque a vida em risco, pegando dinheiro emprestado com agiotas para apostar”, afirma. Quando o jogador ganha, sente aquela dopamina, uma sensação de prazer parecida com a produzida pelo uso de entorpecentes. Quando perde, tem a mesma depressão e ressaca moral que a droga traz”.
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